Essa é uma das perguntas mais frequentes no consultório — e a resposta é: depende. Não existe um método contraceptivo "melhor" universalmente. A escolha ideal varia de acordo com o perfil clínico, os objetivos, o estilo de vida e as necessidades de cada mulher. É importante considerar fatores como idade, presença de condições médicas, regularidade dos ciclos, planejamento reprodutivo e preferência pessoal.

Os métodos vão desde os hormonais, como pílulas, adesivo, anel vaginal, injetáveis, Implanon, DIU hormonal (Kyleena e Mirena) até os não hormonais, como o DIU de cobre, preservativos e método de Billings. Há também os métodos reversíveis de longa duração, que oferecem alta eficácia com menos necessidade de intervenção constante, e podem ser excelentes opções para quem busca praticidade. Em alguns casos, a escolha pode envolver benefícios adicionais — como melhora da acne, alívio das cólicas ou controle do fluxo menstrual.

A decisão deve ser tomada com orientação médica, a partir de uma escuta ativa e individualizada. Como ginecologista especializada em ginecologia endócrina, meu papel é avaliar cada paciente com atenção e oferecer um plano contraceptivo personalizado, seguro e baseado em evidências científicas. Afinal, o melhor método é aquele que se encaixa na sua rotina, respeita o seu corpo e te oferece segurança e liberdade.


Se você quer iniciar um método contraceptivo pela primeira vez ou trocar de método, agende uma consulta on-line ou presencial para que possamos escolher juntas a melhor opção para você. 


Um beijo!

Dra Letícia Eberlin